Depois da caminhada de Abril tinha ficado no ar a promessa de voltar à Cabreira, para a ver vestida de cores outonais. Como homem de montanha é homem de palavra, o Pedro Durães e Rui França foram mais uma vez os anfitriões desta tão bela e pouco conhecida Serra. Como não podia deixar de ser, começamos na típica aldeia de Arga, pusemos as notícias em dia, umas boas e outras más (assim é a vida), lamentamos a ausência de quem queria e não podia estar presente. O primeiro ponto de passagem foi a mítica encosta dos castanheiros, a partir daqui foi uma sucessão de bosques, de um mar de folhas caídas e uma explosão de cogumelos. A paisagem do alto da Raposeira é impagável, uma profusão de cores desde o verde mais intenso até aos dourados dos castanheiros, passando pelos roxos das bétulas. Depois de passarmos inúmeras linhas de água poucos foram os que conseguiram chegar ao fim com os pés totalmente secos. Mais uma razão para acabarmos a caminhada na casa rural Andarilhum num salutar convívio, à frente da lareira. É tempo de dizer: "Até logo Cabreira".
Os nossos agradecimentos aos organizadores Pedro Durães e Rui França.
Até à próxima.
Engenharia montanheira |
Ao longe a Serra do Gerês |
Mais uma casa florestal abandonada. |