" Paz das montanhas, meu alívio certo! "

11/06/2015

Lírios do Gerês

          Passou mais um ano e os lírios já florescem de novo na serra. No ano passado encontrei uma encosta com dezenas deles, ver http://cabradogeres.blogspot.pt/2014/06/ja-ha-lirios-na-serra.html, este ano caminhei até à referida encosta e só encontrei alguns exemplares e muito dispersos. Provavelmente este ano a floração ocorreu mais cedo. Deixo aqui algumas fotos dos exemplares que encontrei.













23/02/2015

Soajo a preto e branco

Uma reportagem da RTP sobre um jovem casal que resolveu viver no Soajo.


"Jovem casal trocou a cidade pelo campo e vive de forma ecológica"

 

"Respeitar o ambiente exige por vezes mudanças radicais na nossa vida. Mostramos-lhe agora um desses exemplos de grande e saudável transformação. Dois jovens que decidiram ser felizes no campo e que tornaram as suas vidas mais sustentáveis e ecológicas." 

Para ver e reflectir.






09/02/2015

A Casa do Gaiãis

Por consulta do antigo mapa miltar, de 1949, o número 18, correspondente à zona de Pitões das Júnias podemos por reparar numa curiosa toponímia, a Casa do Gaiãis. Esta referência desaparece por completo nos mapas miltares mais recentes.
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Quem seria o Gaiãis e o que o levou a construir a sua casa num sítio tão remoto e tão distante da aldeia de Pitões? O que resta da sua casa?

Com estas perguntas em mente resolvemos caminhar até à referida "casa". O caminho não é difícil, é um pequeno desvio ao trilho tradicional para a capela de S. João da Fraga. Na altura não havia trilho definido nem mariolado e foi difícil dar com as ruínas, passamos a 10 metros delas e não demos com elas, só a intuição nos levou ao sítio exacto. Infelizmente só restam algumas pedras ao alto, as ruínas de uma antiga edificação.

Curiosamente depois da nossa visita o povo de Pitões recuperou alguns trilhos antigos, abriu um novo trilho para a referida casa e limpou o mato que cobria a ruína. Em conversa com os locais foi desvendado parte do mistério, já ninguém se lembra do Gaiãis, mas ouviram dos seus avós que, devido a uma doença de pele contagiosa (talvez a lepra), o  Gaiãis teve de sair da aldeia, levar a sua fazenda e viver o resto dos seus dias longe do contacto humano.

Será verdade? Talvez? Quem sabe?

Vergadas

Ruínas da casa do Gaiãis


vale do Tulha
Capela de S. João



01/01/2015

Mensagem de agradecimento

Caros amigos, seguidores e companheiros da montanha:

É com grande carinho que escrevo estas palavras  que serão breves mas sentidas.
Confesso que fiquei um pouco sensibilizada, com os vossos comentários, quando Órion informou que iríamos espaçar mais as publicações neste espaço. Nunca imaginei que havia ainda alguns olhares significativos, que respiram este mundo dos blogs, tão nosso mas também de todos! Confesso que o mundo do facebook acabou por interferir um pouco com tudo isto, pois trata-se de um espaço mais prático e rápido de trabalhar, o que para o nosso dia a dia é optimo, mas sem duvida que não tem o mesmo sabor dos blogs!

Foi com este espaço que comecei a partilhar tudo que sentia nas montanhas, e foi através daqui que conheci, gente que hoje partilham os mesmos caminhos que calcorreámos por essas serras fora! E por incrível que pareça, é essa mesma gente que tão bem se identifica com o nosso mundo! Sim é verdade, pois todos nós temos uma paixão muito especial por esta forma de estar, caminhar, respirar e de partilhar!

A todos o nosso muito obrigado, e espero que o ano 2015 nos traga muita saúde, para continuarmos a trepar por esses vales e montanhas fora, e  transmitir aquilo que sabemos fazer de melhor!!

Um bem haja a todos :)

Lírio