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" Paz das montanhas, meu alívio certo! "
25/05/2013
Plantação Currais 1Jun13 - Fafião
02/05/2013
Pela Serra da Cabreira
A serra da Cabreira estende-se pelos concelhos de Vieira do Minho e Cabeceiras de Basto. O seu cume é Alto do Talefe, com 1262 metros de altitude.
Reza a lenda que a Serra da Cabreira deve o seu nome a uma jovem e bela cabreira que por ali costumava guardar seu rebanho. Numa manhã de Sol um cavaleiro muito elegante, ficou como que maravilhado diante da moça. Logo ali Cavaleiro e Donzela trocaram as suas juras, como se só eles existissem no Mundo. Mas tudo tem um fim, diz o Povo e é a Verdade.
Em certo momento o Cavaleiro lembrou-se que tinha de partir.
- Escuta, minha bem-amada... Eu vou, mas voltarei o mais rapidamente possível. Já não posso viver sem ti.
Triste, suspirando, ela apenas confessou:
- Nem sequer sei quem sois... Como vos chamais...
Ele riu, dominador e feliz.
- Pouco importa... Sou o homem que tu amas e te ama... Mas se queres saber mais, digo-te que sou o Conde de uma vila próxima e virei buscar-te em breve para o meu palácio.
Espera por mim!
-Esperarei até ao fim da minha vida…
E esperou, na verdade, até ficar quase morta de fome, de cansaço e de frio (e de desilusão, também!)
-Preciso de o encontrar, preciso de o encontrar de novo... nem que para isso tenha de ser ave e voar...
E chorou.
Chorou tanto, tanto, que o caudal das suas lágrimas se transformou num Rio e esse rio foi banhar a terra daquele que a abandonou: "Vila do Conde".
E o bom Povo quis perpetuar, com toda a justiça, o amor desgostoso da moça pastora.
Por isso, deu à Serra onde ela vivera a sua grande paixão, o nome de Serra da Cabreira e já que ela queria ser ave e voar, passou a chamar ao Rio da Vila do Conde, o Rio Ave...
E assim terminamos a nossa caminhada na casa de turismo rural, "Casa do Andarilho", um espaço acolhedor e confortável, na aldeia típica de Agra, ponto de partida para a descoberta dos místicos bosques da serra da Cabreira.
Até à próxima.
Reza a lenda que a Serra da Cabreira deve o seu nome a uma jovem e bela cabreira que por ali costumava guardar seu rebanho. Numa manhã de Sol um cavaleiro muito elegante, ficou como que maravilhado diante da moça. Logo ali Cavaleiro e Donzela trocaram as suas juras, como se só eles existissem no Mundo. Mas tudo tem um fim, diz o Povo e é a Verdade.
Em certo momento o Cavaleiro lembrou-se que tinha de partir.
- Escuta, minha bem-amada... Eu vou, mas voltarei o mais rapidamente possível. Já não posso viver sem ti.
Triste, suspirando, ela apenas confessou:
- Nem sequer sei quem sois... Como vos chamais...
Ele riu, dominador e feliz.
- Pouco importa... Sou o homem que tu amas e te ama... Mas se queres saber mais, digo-te que sou o Conde de uma vila próxima e virei buscar-te em breve para o meu palácio.
Espera por mim!
-Esperarei até ao fim da minha vida…
E esperou, na verdade, até ficar quase morta de fome, de cansaço e de frio (e de desilusão, também!)
-Preciso de o encontrar, preciso de o encontrar de novo... nem que para isso tenha de ser ave e voar...
E chorou.
Chorou tanto, tanto, que o caudal das suas lágrimas se transformou num Rio e esse rio foi banhar a terra daquele que a abandonou: "Vila do Conde".
E o bom Povo quis perpetuar, com toda a justiça, o amor desgostoso da moça pastora.
Por isso, deu à Serra onde ela vivera a sua grande paixão, o nome de Serra da Cabreira e já que ela queria ser ave e voar, passou a chamar ao Rio da Vila do Conde, o Rio Ave...
A Serra da Cabreira tem permanecido fora dos principais circuitos turísticos devido a estar localizada muito próximo da Serra do Gerês, destino de excelência para quem procura paisagens serranas. A génese desta caminhada resultou do amável convite feito pelo Pedro Durães, do blog BotaPróMonte, convite que desde já agradeço. Por ironia do destino quem nos orientou foi o nosso amigo Rui França, proprietário da casa de turismo rural Casa do Andarilho. O Rui tem sido um dos grandes defensores e promotores da Cabreira. Na nossa modesta opinião não podíamos ter melhores guias.
O trilho iniciou-se na ponte românica de Agra e seguiu de perto o curso do Rio Ave, até à sua nascente, que resulta na confluência de três ribeiras, que nascem em três fojos. Para quem conhece, como nós, o rio Ave no seu curso a jusante, fica admirado pela limpidez cristalina e pureza das suas águas nesta parte do rio.
Ponte românica de Agra |
Na nascente do Ave. |
Nascente do Rio Ave |
A nossa caminhada levou-nos até ao Fojo de lobo, do Pau da Bela. Um dos três fojos do complexo de fojos da Cabreira, de poente para nascente, o fojo Novo, como o nome indica o mais recente, do início do século XX, o Fojo do Ribº das Figueira Bravas e o Fojo do Pau da Bela. O Fojo encontra-se em bom estado de conservação, e data dos finais do século XVI a inícios do século XVIII.
Fojo do Pau da Bela |
Pau da Bela |
Serra do Gerês |
A Lili Caneças da Cabreira. |
Bosques da Cabreira |
Pelo seu tamanho pareciam sequóias |
Costa dos Castanheiros, imaginem-na no Outono |
O negativo que temos de salientar é a profusão de "fitas" que marcam os trilhos deixadas pelas organizações de eventos, que não se deram ao trabalho de as retirar. Realço a publicidade negativa à empresa Unicer, detentora da marca de água "Vitalis", que aparentemente patrocinou estas provas, devida à quantidade de plástico, com a marca da empresa, que deixam em zonas protegidas da serra.
E assim terminamos a nossa caminhada na casa de turismo rural, "Casa do Andarilho", um espaço acolhedor e confortável, na aldeia típica de Agra, ponto de partida para a descoberta dos místicos bosques da serra da Cabreira.
Até à próxima.
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