" Paz das montanhas, meu alívio certo! "

26/10/2010

O que a gente ganha

 


Por entre árvores verdes e belas
Acompanhando um trilho alegremente
Vou amassando algumas folhas já amarelas
E um ar afável refresca a minha mente
Parece impossível estar aquiNum pequeno éden na terra
Troncos de árvores secas já avisto ali
No chão repousam, amputados pela serra
É a garra humana a laborar
Precaver desta maneira é bem melhor
Não vá o nefasto fogo actuar
Tornando este quadro no pior
Limpar a Floresta é mesmo preciso
Zelar por ela é bem mais necessário
Apesar de haver mais que um aviso
Por vezes torna-se num amargo cenário
Caminho afortunada pelo verde rindo
Prontamente saciada fico quando avisto água
Salto e calco à medida que vão surgindo
As pedras escorregadias do rio entusiasmada!
Peço aos anjos e demónios
A tudo que seja impossível de ver
Imploro a todos os Capricórnios
Que persistam esta terra proteger

Demónios que saboreiam o fogo
Quero vê-los prontos a ceder

Algum dia será um eterno todo
E um todo irá cessar de gemer
Nesta senda leve e cristalina
Em contorno dos que já vão
Decalco a solo como numa salina
Sentindo o meu corpo em acção


Venham todos contemplar
Mas que sublime é a montanha
Falta-me muito ainda a aprender
O que Deus faz e o que a gente ganha
Vamos tentar sempre dar a volta a isto
Procurando sempre que necessário, melhor direcção
Se continuarmos a possuir um muito disto
De exuberância enche-se o meu o teu e o nosso coração

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