" Paz das montanhas, meu alívio certo! "

24/10/2012

Calcedónia


Conhecem a Calcedónia, no Gerês? Não?!...

Já Eugénio Andrade dizia:

 " Afinal os Romanos eram como eu: amavam os lugares onde a grandeza e a solidão andam de mãos dadas! " 

 


Se ainda não conhecem a zona da Calcedónia, nome de influência romana, local de uma paisagem intensamente granítica onde os Romanos se refugiaram do inimigo devido ao seu difícil acesso, então  têm um motivo muito forte para visitar o nosso Gerês nas próximas férias, quem sabe!
Para quem mora perto poderá ir em qualquer altura do ano, mas não aconselho a ir à Calcedónia em tempo de chuva ou húmido, pois é  perigoso!! Dito isto, palavras mais para quê, só mesmo estando lá, ou então venham com o rebanho "cabra do Gerês" visitar este local muito especial, diria até místico, onde as  pedras se interligam naturalmente de uma forma brutalmente espontânea de suster a respiração, antes de tomar uma decisão e seguir e frente.

Neste "querido mês de Agosto", época em que o Gerês recebe com mais visitas dos turistas, não há sítio onde a gente passe sem encontrar alguém, principalmente nos locais mais conhecidos, que é o caso da Calcedónia.
O  trilho completo é circular, começa em Covide e tem um declive acentuado tornando este um percurso de um grau de dificuldade médio a elevado.

Mas neste dia o que nós pretendíamos não era fazer o trilho completo,mas sim ir directamente ou local mais imponente desta zona, a grande e incomparável fenda da Calcedónia!!

Venham daí, vai ser interessante! 







Partindo da estrada que nos leva para os lados da Junceda, eis que surge um caminho bem visível da mesma e um pequeno largo de terra batida onde poderão estacionar o veículo.




Após aproximadamente 2 Kms de percurso, grandes aglomerados de pedras graníticas começam a surgir compactando-se cada vez que avançamos até formarem pequenos túneis e labirintos mas nada de mais para quem  fica curioso e gosta de aventura.










E eis que surge uma pequena entrada, quase despercebida aos olhares comuns, mas que será a "porta" de acesso ao cume da Calcedónia, através da gigantesca fenda que teremos de trepar, repito, trepar pois não conseguem fazê-lo de outra maneira!




E cá está ela!! Entrada recomendada a pessoal ágil...já vão perceber porquê!

Ora bem meninos prestem atenção: O pai vai à frente vocês vão no meio e a mãe atrás. Somos uma equipa e vamos trabalhar juntos.




Cá vamos nós...!!


Já se vê uma luz ao fundo do túnel...melhor dizendo fenda.













 Sempre com a ajuda do pai,
 sobe o primeiro "cabrito"
seguido do segundo..., quanto  à "cabrinha " vai sempre atrás para amparar as  "crias" e registar os momentos.




E sempre tudo feito com muita calma e mútua ajuda, ou não fossemos nós uma verdadeira equipa, pequena mas completa!!
A saída está cada vez mais próxima!!!

E...CHEGÁMOS!!! SOMOS UNS HERÓIS!!!



E então eu?! Finalmente tive direito a um registo, mesmo na "porta" da saída...acreditem que ninguém diria que atrás deste pequeno buraco existe uma enorme fenda que vai dar ao outro lado!!Incrível, só mesmo no Gerês, só mesmo na Calcedónia!!












E para compensar o esforço físico e psicológico, pois são muitos os que mal começam desistem, o que é perfeitamente compreensível, temos as paisagens que nos recebem como prenda de recompensa.

No final enquanto observávamos as vistas surgiu do pequeno buraco um jovem casal, em que um deles comentou "crianças por aqui?!...impossível!!"
Logo explicámos que os nossos meninos já tinham alguma experiência das montanhas a correrem-lhe nas veias!
Pouco depois surgiu do outro lado um outro casal já mais maduro, que tentaram-nos seguir o mas desistiram e foram à volta, na curiosidade de verem se sairíamos daquela fenda. Ficaram surpreendidos com a capacidade dos miúdos!

 No fim relembrei ao mais velho, que já tinha estado na fenda quando tinha 8 anos:
"- Olha agora não vais para escola dizer que estives-te na Amazónia em vez de Calcedónia, como disseste aos teus amigos da 1ª vez!!"
 E foi um satisfazer  de gargalhadas!!

E com todo o devido respeito, faço as palavras de Eugénio de Andrade nossas:

" E Afinal os Romanos eram como nós: amavam os lugares onde a grandeza e a solidão andam de mãos dadas! "



































































































































































































































































































































































































































































































18/10/2012

Autonomia no Gerês- Dia da partida




Gerês, 10 Julho de 2012

Neste dia acordámos bem cedo, com aquela sensação menos agradável a qualquer amante destes momentos únicos, o de arrumar tudo e partir deixando para trás as montanhas que nos receberam tão bem nestes dois últimos dias! E é sempre com uma alma preenchida e leve que paro e olho para trás, sentindo  ainda em pleno local saudades  e vontade de  regressar...











Para a frente tem de ser o nosso caminho! A manhã estava linda e lá seguimos calcorreando montanha abaixo, tranquilamente, com paragens constantes apreciando todos os pormenores como se da primeira vez se trata-se.








Para que tudo podesse acabar na perfeição, só faltava mesmo conseguir cruzamo-nos com o companheiro Callixto e a sua cara metade, que nesse dia viriam supostamente de Pinhô.

Depois do curral Padrolã, fomos brindados com uma  aparição empolgante!! Uma raposa!! Uma grande,  linda e castanha raposa, a correr um pouco acima de nós, trepando a montanha e desaparecendo tão rápido quanto surgiu!!! Ficámos tão atónitos que nem fomos o suficientemente rápidos para fotografa-la. Foi um curto e rápido momento, demasiado precioso para desviar os olhos de um animal, que embora se possa ver frequentemente em outros locais, raras são as visões na montanha, apenas os seus vestígios.




E pouco depois desta abençoada aparição, outro fantástico momento surgiu mais à frente a caminho de Pousada! Um casal caminhava na nossa direcção, e já um deles erguia os braços acenando!
" São eles! Dizíamos um para o outro, com certeza que são eles!"
Callixto seguido de sua esposa logo atrás, titular do blogue por Fragas e Pragas , já comentava qualquer coisa do género "combinado não teria sido melhor!".
Orion já se tinha cruzado com este simpático casal  há um ano atrás, enquanto eu tinha ficado em casa a recuperar de uma maldita quebra num osso do pé! Mas desta vez estava de perfeita saúde, eufórica por finalmente poder conhecer pessoalmente um dos seguidores deste espaço que partilha da mesma paixão que a nossa!


Ficámos para cima de uma hora, a contar as nossas aventuras, desejava falar de tanta coisa, mas acima de tudo ouvir as experiências deste casal que optou por seguir o seu caminho e saborear a vida ao seu máximo. Que os Deuses e todos os Astros permitam que eles possam usufruir, o maior tempo possível de vida com saúde, alegria e sabedoria!





E foi com alguma tristeza que tivemos de nos separar, mas os nossos rumos agora eram bem diferentes! Nós partimos rumo a Fafião e eles subiriam as imponentes montanhas, tal como nós dois dias antes!
E pudéssemos nós recuar naquele preciso momento e fazer o mesmo... novamente...se pudéssemos!!
Tal como diz a música: " Ó tempo volta para trás..."
Mas como o tempo não volta, há que acompanha-lo no mínimo, tentar retê-lo ao máximo, nestes e noutros momentos da vida tão preciosos.




09/10/2012

Renascer











05 de Outubro de 2012

Neste dia muito especial para mim e Orion,  de uma união partilhada por momentos bons e menos bons, por momentos tão marcantes como a  criação de duas novas vidas, uma obra só nossa e dois bons exemplos de como pude sempre contar com Orion nos momentos mais difíceis!Na pouca experiência que ainda tenho desta vida de relações humanas, a resposta mais certa que obtive em tantas dúvidas que foram surgindo ao longo quase  uma década e meia de união conjugal e de mais  de duas décadas de trabalho laboral, foi simplesmente concluir que é nos momentos mais difíceis que conhecemos as verdadeiras pessoas que nos  rodeiam, que nos acompanham ou que fazem parte da nossa vida, e é nesses momentos que o verdadeiro "eu" de cada um vem ao de cima.

Hoje tirei este dia com a minha cara metade, percorremos os mesmos trilhos como temos feito até hoje, e partilhamos dos mesmos prazeres habituais.



Em muitas longas horas sentada, quase parada no tempo, pensei muito no caminho a percorrer, reflecti nas consequências das decisões que podia tomar, estava tudo nas minhas mãos. Muitos são aqueles que não conseguem tomar decisões e escolher os caminhos para eles e para os outros, sofrem e fazem sofrer e tudo gira à sua volta, como um planeta sem vida à volta do sol,  não podendo desviar-se da sua órbita a não ser por acções camufladas de malvadez e  cobardia.
Tudo que vemos no nosso caminho pode ser muito útil e belo, mas é preciso ter cuidado e não nos deixar-mos iludir com o que vemos. As mimosas por exemplo, são seres vivos que até tem a sua beleza e nos encantam  com as suas pequenas flores amarelas, e enquanto que muitos se distraem a contemplar esta beleza da Natureza, este ser vivo vai crescendo e  mirrando tudo que está à sua volta, e quando esta árvore atingir  quase o máximo da sua idade, olhará para o lado e não encontrará mais ninguém diferente de si à sua volta, acabará sozinha  apenas com mais clones em seu redor...
Já participei numa campanha de arranque às mimosas, e quem já o fez sabe perfeitamente que é um trabalho  inglório, pois ou se arranca a planta ainda muito jovem ou  se tenta travar o seu avanço, talvez impedir a sua progressão e seguir em frente, respeitar a biodiversidade, pois só assim as espécies infestantes limitam-se ao seu espaço...ao seu mundo, tal como os seres humanos! Mas no caso destes últimos existe uma pequena "grande" diferença,  são os piores infestantes da natureza e deles próprios, felizmente temos também muitas exemplares da raça humana capazes de crescerem, ajudarem  e deixarem os que lhes rodeiam fazerem o mesmo!!
Acabei por me levantar, deixar de estar com os pés fixos no mesmo chão, e tentei mudar de rumo como a formiga,  escolhendo o meu próprio carreiro.
As enormes lages, algumas na vertical, que sempre existiram e  permanecerão ao longo de muitos  anos,  de vidas inteiras  de existência humana , são muitas vezes um obstáculo para muitos, mas há que procurar vontade e força de modo a contornar dando a volta ao grande obstáculo.

Comecei por encontrar uma ponte que  ajudou-me a passar para a outra margem,  muitas vezes não encontrei pontes mas tinha sempre alguém que me dava uma mão, ajudando a equilibrar-me nas pedras dos rios que não deixam de ser uma pequena barreira que se atravessam nos nossos caminhos.
Mas hoje tinha uma ponte bem ali à minha frente e atravessei-a em passo firme, e grata por ter havido alguém que a idealizou e a colocou lá.




As soberbas e imponentes lajes graníticas continuavam lá, mesmo depois de chegar à outra margem,  havia um carreiro que serpenteava por entre as pedras quase se perdendo numa penumbra de vegetação, uns bons 200 metros acima de nós! Mas as pistas eram evidentes e os sinais dos nossos eternos guias de montanhas, as mariolas, destacavam-se a cada curva.
Segui os sinais  pensando na esperança de ter a mesma sorte na vida daqui em diante.


Após uma soberba subida, uma pequena parcela do outro lado das montanhas já se avistava, e ouvia-se...gente, animais, eram cabras e cães, possivelmente a vezeira das cabras de Fafião!Corri planalto abaixo na esperança de os puder ver,  pareciam estarem ali tão perto... uma ilusão provocada pelo eco da profunda garganta que separava as montanhas, vezeira nem vê-la!

"Orvalhinhas"- Planta insectívora
Prosseguimos caminho, desta vez a nossa finalidade era conhecer o curral de Fafião,  o Lagarinho. Não foi por falta de tentar pelo menos uma vez, mas o caminho que nos leva até lá é particularmente confuso e só mesmo quem o conhece é que dá com ele ou então procurarmos bem os sinais há muito tapados pelo tempo..

Pelo caminho encontrei alguns animais que costumam fazer-me companhia quando estão dispostos a tal. Este era mais calmo e sereno, deixou-se pousar na minha mão e pouco depois percorreu o meu braço esquerdo até ao pescoço! Fazia-me cocegas mas não me perturbava, depois deixou-se andar de boleia pela mochila e nunca mais o vi.
Para quem se sente arrepiado só de imaginar um animal destes a trepar por nós acima, apenas tenho uma coisa a dizer: Preferia estar coberta e acompanhada por estes bichinhos todos os dias, que só uma companhia de um ser humano diabólico!!!




Passamos por uma pedra com um formato muito especial a que eu chamo " Pedra vulcão" . A primeira vez que a vi não consegui ganhar lanço suficiente para subir, e também estava sem forças, foi no início deste ano. Mas agora sim fazia questão de ir até ao cume, nada de especial, mas a minha baixa forma física dava de si! Persisti , consegui e voilá!





Ou não fosse eu uma "cabra do Gerês"


O calor neste dia fazia-se sentir, mas a brisa serrana permanecia e acariciava o meu corpo! Pela primeira vez sentia-me assustadoramente e estranhamente livre, sentia mais uma vez que pertencia àquele lugar e desejava ficar lá, um dia, para sempre. Enquanto isso muito tenho para fazer e revelar!!!

Daqui para a frente paramos temporariamente à sombra do carvalho a deliciar-nos com uma laranja suculenta e  umas saborosas ameixas, na companhia de algumas abelhas que pairavam por ali,  supostamente algum ninho por perto. Após reforçar as energias retomamos o trilho e agora sim teríamos de ter a máxima atenção a todos os sinais e pistas que nos levariam ao curral do Lagarinho.  Parece-me que havia dois, um por cima e outro por baixo, optámos pelo de baixo meio apagado, e  próximo do curral com o meu bastão já a rastejar, demos com a simpática e confortável cabana, vigiada e acompanhada dia e noite pelos aracnídeos daquela zona!
Todo o circulo do curral está nitidamente abandonado, já não mostra sinais de ser usado, mas mais uma vez a gente de Fafião mostrou a persistência de  mantê-lo "vivo" pela forma como  a cabana se encontrava estimada e revestida por dentro, pela lenha em abundância que permanecia por lá, e também pelos vestígios de alguns colegas que já usufruíram dela recentemente.

Estava exausta!  De Tudo e por tudo! Fiz questão de descansar primeiro, deitando-me à sombra de um carvalho à espera que uma bolota caí-se na minha cabeça. Enquanto isso chegaram alguns telefonemas a dar-nos os parabéns, havia rede naquele local!







 Almoçamos uma bela salada com cuscus, atum, ovos cozidos, tomate, cebola, milho e fruta como sobremesa. Depois fomos conhecer melhor a cabana....

Orion disse-me que após subir a colina que tínhamos à nossa frente as vistas eram fantásticas, não duvidei e vindo de quem mo disse assim fui e assim fiquei, durante um bom bocadode tempo, sentada numa rocha já quente pelo sol e  com um bloco de apontamentos, pronto para esboçar o  que tinha à minha frente!!!


Reparem no fojo do lobo do outro lado da montanha....bem disfarçado pelas pedras!!!Já lá estivemos no ano passado!


Absolutamente único para  dois pares de olhos que observavam esta imponência da Natureza!! Tudo naquele momento só para nós!!!


Lembrei-me da que uma amiga me tinha dita nesta semana "a minha mãe sempre diz que atrás de uma montanha vem sempre outra mais alta!!" E a quem o dizes amiga!De montanhas já percebo eu!Agora dos animais racionais...é bem mais complicado! Mas valeu pela força das palavras pois as montanhas já cá estão à minha frente e pudesse eu esticar meus braços de tal maneira que abraçava-as todas de uma só vez!!



Deitei-me na pedra quente e pedi forças às  montanhas, e ao Deus de toda aquela criação fascinante!

Orion veio buscar-me, tínhamos de partir, os dias ainda são grandes mas temos de tomar canseira, pois nas montanhas o tempo tem de ser bem gerido! Dei-lhe uma sugestão de um percurso diferente  para regressar e foi acordado com satisfação. Iríamos procurar uma descida em direcção a  Porto da Laje , assim foi.

 Tímidas mariolas já acenavam o caminho e fomos descendo seguindo os nossos instintos de montanhistas


Curral da Touça observado bem de longe, havia sinal de gente por lá...

Represa do Porto da Laje ( Uma aberração da Natureza)

Fomos reconstruindo algumas mariolas já adormecidas pelo tempo...


A descida foi tranquila e inesquecível  e as lágrimas brotávam-me dos olhos quase sem explicação!!!
Orion perguntou-me, porque choras?!!
Estava tão feliz e completa por estar ali!!! Há quem diga que felizes são os burros...bem não sei mas que o chorar é a liberdade da emoção e que alivia o coração, a alma e faz renascer a esperança, posso eu confirmar naquele momento, quanto aos burros...não tenho nada contra eles, tão dóceis, tomara eu poder ter um!!

Chegámos ao rio e atravessámos o mesmo.
Perante tal água única, pura , leve e cristalina, sendo eu um ser humano ligado a emoções e a  racionalismos, em qual dos dois poderia escolher?! Rejeitei o lado racional e deixei-me de filosofias!!
Ela estava ali à minha frente, fria e pronta para me receber!!
Em matéria de vestuário não estava preparada, mas  não foi pretexto para não seguir água adentro!  Libertei-me dos fardos tecidos e penetrei na água, sem um único gemido de arrepio da temperatura, apenas soltei uma gargalhada de prazer tentando abraçar o líquido abençoado, parecia que estava a nascer de novo!!!

Refresquei meu corpo e purifiquei minha mente de cargas e recargas negativas!!! Foi uma autentica água benta levada pela corrente!!
Simplesmente renasci para conquistar o meu lugar entre as infinitas moléculas da vida terrena!!!


Um dia de Outono belo de sol, entrei eu nas águas gélidas e puras de um rio serrano, e neste dia fui eu simplesmente eu, quase igual como vim a este mundo 
Hoje sei se pode renascer...até várias vezes na vida, basta desaprender o receio de mudar!!







Prossegui o caminho de volta, contra o sol já em direcção a por-se.
Rodeou-me uma energia como antes não tinha visto, mas depressa se dissipou, consequência de  um cansaço há muito acumulado, nada que a água das fontes e dos ribeiros que se cruzaram pelo nosso caminho não resolvesse...e lá renascia de novo!!!

Parar trás ficaram as minhas saudosas e adoráveis montanhas...


E ignorante são aqueles que pensam que as montanhas não têm nada para dar...infelizes pensamentos economistas....

A Vida podou-me!!Foi preciso sentir-me seca como quem está quase a morrer parar renascer ainda mais forte e bela!!!
                      
                                                                                                                         "Day Anne "

Obrigada a toda a minha família mais chegada que demonstrou um verdadeiro sentimento fiel de amor e fidelidade e a todos os amigos que me deram forças neste momento tão difícil!
Um especial obrigada à minha mãe que me deu à luz e que me ajudou a ver a luz de novo!!