" Paz das montanhas, meu alívio certo! "

30/04/2014

Águias-Reais da Peneda-Gerês

    Com o título «UMA LONGA CAMINHADA COM AS ÁGUIAS-REAIS DA PENEDA-GERÊS» a obra, da autoria de Miguel Dantas da Gama, é uma impressionante recolha de informação que nos conta tudo sobre esta espécie emblemática que, ao longo dos anos foi desaparecendo do Parque Nacional. Uma obra que não se fica pelo carácter informativo e didáctico, mas que se assume também como um registo de grande beleza, retratando o PNPG e as águias em fotografias e ilustrações de grande qualidade.

  Quantas águias houve, onde nidificavam, quais as causas do declínio, quando desapareceu a última... são alguns dos temas abordados.

   A obra abrange quase três décadas de anos de trabalho, entre 1986 e 2009, de Miguel Dantas da Gama, fundador do FAPAS,  no acompanhamento do último casal desta ave de rapina de grande envergadura. É o resumo de 744!!! saídas de campo, reflexo de uma paixão pela serra da Peneda-Gerês e da vertigem dos precipícios. 
     A águia é acompanhada pelos uivos dos lobos, dos saltos dos corços, o voo do invasor falcão e da presença ameaçadora do Homem.

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        Apesar da obra se pautar pelo fascínio pela "raínha", dos céus do Gerês, fica, no leitor, um sentimento de tristeza pelo desaparecimento deste magnífico animal. No entanto, como na caixa de Pandora,  terminamos com esta notícia, que nos deixa a esperança que não faltará muito para que a águia-real volte a sobrevoar as serras geresianas e nelas nidifique, com sucesso.

Que o retorno da cabra selvagem  não seja caso único.


El conselleiro de Medio Ambiente, Territorio e Infraestructuras, Agustín Hernández, se reunió hoy con personal del parque, que ha constatado la nidificación de la especie en esta reserva, donde el águila real había dejado de anidar en los años 60, en la zona del Xurés, y en la portuguesa del Geres en 1997.

18/04/2014

Companheiros de caminhada

    Esta mensagem pretende ilustrar alguns exemplares da fauna geresiana que encontramos ao longo da última caminhada. Encontrámos o cabrito das últimas fotos sozinho num curral na serra, tentamos que ele nos acompanhasse até à aldeia mais próxima e  acompanhou-nos por alguns kms mas, como só pensava em comer, ficou para trás. deixamos aqui a esperança que um pastor o encontre primeiro que um lobo.

      Boa Páscoa.
      Órion
 














05/04/2014

Cruz do Touro

      Neste dia de caminhada podemos dizer que apanhamos quase todo o tipo de tempo. Tanto chovia como a seguir aparecia o sol, e conseguíamos ver ao longe as montanhas envoltas em nevoeiro. Houve alturas que começou a nevar e logo fazia-se sentir um vento gélido. Enfim não foi uma caminhada monótona. O nosso objectivo principal era a elevação "Cruz do Touro", com 1232 m de altitude, segundo algumas fontes esta elevação seria conhecida como "Cruz do Louro", mas os topógrafos militares teriam confundido e lido touro invés de louro, um dos suportes documentais que sustentam esta hipótese é que, nos mapas modernos, esta elevação fica perto de uma região conhecida como louro. Esta elevação faz a separação física entre Portugal e Espanha e no seu cume situa-se o marco fronteiriço 60. Pretendíamos ir um pouco mais longe e tentar dar com o trilho para a cabana do Louro mas, com as condições climatéricas tão extremas e imprevisíveis, achamos prudente deixar este objectivo para uma próxima caminhada. Aqui ficam algumas fotografias desta pequena caminhada.

 Até à próxima.

 Órion

Pinheiro Silvestre

Muro fronteiriço

Sim, o cume é no fim deste muro!!

Pela localização e abertura a norte pensamos ser uma casarota.
Do mais alto das serras se vê o mundo.
Santa Eufémia


O nosso objectivo.



muros de Vilarinho

Um companheiro de viagem


Pena Longa

Vale do Homem


Curral de Leonte