" Paz das montanhas, meu alívio certo! "

10/01/2017

Corno de Bico

      Desta vez o destino da caminhada dos Reis, escolhido pelo nosso amigo e guia de serviço, Pxaranha, foi a Paredes de Coura mais propriamente à paisagem protegida de Corno de Bico. É um santuário natural com uma área de cerca de 2.170 hectares, e abrange 5 freguesias do concelho de Paredes de Coura: Bico, Castanheira, Cristelo, Parada e Vascões. 

    É uma região essencialmente montanhosa, mas de contornos arredondados. Corno de Bico (883 m Alt.) é a elevação de maior altitude. No topo destas encostas, é possível ver ''caos de blocos'', aglomerados de blocos de granito (a rocha dominante da região) que dão à paisagem um aspecto caótico. É na Paisagem Protegida que nasce o Rio Coura, a montante da ponte de Casaldate, em Parada. Tem origem em dois Ribeiros distintos, o Ribeiro dos Cavaleiros, com Nascente junto ao Corno de Bico, mais concretamente no Lameiro das Cebolas e na Ribeira de Reiriz.

ver http://www.cornodebico.pt/portal/

  Apesar de,  na nossa opinião, existirem demasiados estradões e por consequência muito trânsito motorizado, é uma caminhada interessante e a repetir no Outono.

Algumas fotos do dia.























03/01/2017

Canon del Rio Mao


      Apesar do nome do nosso  blogue ser "Cabra do GERÊS", a cabra às vezes salta do seu redil para outras andanças (mas volta sempre às suas origens). Desta vez o salto calhou na nossa vizinha Galiza, mais propriamente a Parada do Sil, em Ourense.

      O rio Mao nasce na serra de San Mamede e desagua no Sil. Parte do seu leito e o seu vale é hoje um grande pântano que forma o Embalse de Leboreiro. Depois deste vale o Mao encaixa-se formando uma paisagem espectacular antes da união com o Sil, em Barxacova, em plena ribeira sagrada.
    
    Desde os primórdios da implementação da rede eléctrica espanhola que o rio foi explorado para a geração de energia eléctrica. Ao longo do trilho encontramos vários vestígios do que foi a Fábrica de la Luz, hoje estabelecimento hoteleiro, como tubos e outras maquinarias que aproveitavam a água do chamado "canal vello". As novas tecnologias deram origem a novas barragens , canalizações e levaram ao desuso da  Fábrica de la Luz.

     É aqui que começa as conhecidas Pasarelas do Mao. Trata-se de um passadiço construído em madeira para desfrutar do estreito vale do Mao e da sua magnífica natureza. Foi desenhado pela arquitecta paisagística Isabel Aguirre. Um pequeno aparte, como podem observar pelas fotos não encontramos nenhum eucalipto, só vegetação autóctone. 

Boas caminhadas.





























Manzaneda, em grande ampliação.